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Cameron Winklevoss Tyler Winklevoss, da Gemini Foto: Reprodução
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quinta-feira 7 de outubro de 2021 às 15:16h

Criptomoedas levam 7 norte-americanos à lista de bilionários dos EUA

NEGÓCIOS, NOTÍCIAS


O boom das criptomoedas refletiu a nova lista de pessoas mais ricas da Forbes nos EUA. Dentre os sete norte-americanos mais endinheirados vindos do segmento, seis estrearam o rol financeiro da revista Forbes nesta edição. Juntos, eles têm uma fortuna acumulada de US$ 55,1 bilhões.

O protagonista é Sam Bankman-Fried, de 29 anos, fundador e CEO da FTX, uma exchange norte-americana. Ele também gerencia ativos por meio da gestora Alameda Research. A fortuna é estimada em US$ 22,5 bilhões. Bankman-Fried ocupa a 32º posição entre os norte-americanos mais ricos.

Em segundo lugar está Brian Armstrong, de 38 anos, CEO da plataforma de criptomoedas Coinbase. A companhia realizou um IPO na Nasdaq em 15 de abril, e a operação movimentou US$ 86 bilhões, a maior listagem da história da bolsa. Desde a oferta, porém, os papéis da companhia já recuaram 26,79%. A fortuna de Armstrong é estimada em US$ 11,5 bilhões.

No pregão desta quinta-feira  (7), os BDRs da Coinbase (C2OI34) fecharam a R$ 55,00.

Chris Larsen, de 61 anos, é o terceiro norte-americano mais rico. A estimativa é que a fortuna some US$ 6 bilhões. Ele é cofundador do blockchain Ripple, que possui a XRP como moeda digital principal. Segundo o site de atividades comerciais CoinMarketCap, às 10h29, horário de Brasília, a cripto estava cotada a US$ 1,07, com baixa de 0,34%. A riqueza de Larsen também é fruto do seu trabalho como investidor-anjo em startups do Vale do Silício

Os irmãos Cameron Winklevoss e Tyler Winklevoss, ambos de 40 anos e cofundadores da exchange Gemini, também integram a lista dos mais ricos dos EUA. Segundo o levantamento da Forbes, a companhia processa cerca de US$ 200 milhões em negociações diariamente. Tyler é o CEO e Cameron é o presidente da Gemini. Eles também são conhecidos por serem ex-remadores olímpicos, e por terem acusado Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, de roubar a ideia de criação de uma rede social. Eles usaram parte do valor de US$ 65 milhões obtidos em acordo judicial para investir em bitcoin. Os irmãos Winklevoss possuem a fortuna avaliada em US$ 8,6 bilhões.

Sam Bankman-Fried

Fortuna: US$ 22,5 bilhões

O bilionário mais rico do mundo das criptomoedas é estreante na lista Forbes 400. Bankman-Fried viu seu patrimônio quase dobrar com o negócio de US$ 900 milhões da FTX. A maior parte de sua riqueza está vinculada aos tokens (FTT) da exchange.

Brian Armstrong

Fortuna: US$ 11,5 bilhões

Outro estreante, Armstrong é CEO e cofundador da maior bolsa de criptografia dos EUA, a Coinbase. Sua empresa tem aumentado de forma constante seu patrimônio, principalmente após o IPO. Armstrong possui cerca de 19% das ações da Coinbase.

Chris Larsen

Fortuna: US$ 6 bilhões
Fortuna em 2020: US$ 2,7 bilhões

Único veterano da lista, o cofundador e presidente da Ripple aumentou sua fortuna em US$ 3,3 bilhões, com o crescimento do token XRP. Larsen também enfrenta uma batalha legal com o órgão regulador do mercado de capitais norte-americano, a SEC, que acusa Ripple de violar as leis da comissão.

Cameron Winklevoss e Tyler Winklevoss

Fortuna: US$ 4,3 bilhões cada

Em abril, os gêmeos fundadores da bolsa de criptomoedas Gemini apareceram na capa da revista de Bilionários Mundiais da Forbes 2021. Os dois são novatos na lista Forbes 400. Seu token “Merchants of the Metaverse” arrecadou US$ 333.333 em um leilão, em sua plataforma de arte digital, Nifty Gateway.

Fred Ehrsam

Fortuna: US$ 3,5 bilhões

O também estreante Ehrsam fundou a Coinbase junto com Brian Armstrong, em 2012. Em 2017, ele deixou a operação da empresa, mas permanece como membro do conselho. Ehrsam também lidera a firma de investimento focada em criptografia Paradigm.

Jed McCaleb

Fortuna: US$ 3 bilhões

McCaleb, também novato na lista, foi um dos pioneiros no mundo dos blockchain. Ajudou a lançar três empresas de criptografia, incluindo Ripple e a primeira grande bolsa de bitcoin, Mt. Gox, que ele vendeu antes de ser hackeada. A maior parte da riqueza de McCaleb vem da participação na XRP como cofundador da Ripple.

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