Conforme Merval Pereira, em sua coluna no O Globo, a fusão do DEM com o PSL formou o União Brasil, um partido feito para manter posição de protagonismo na sucessão presidencial; é imenso, tem muito dinheiro – muito à frente do PT – e, portanto, tem estrutura para disputar com qualquer partido. O que na verdade não garante nada. Temos exemplos claros de 2018, com Geraldo Alckmim, do PSDB, que ficou para trás mesmo com o maior tempo de tv. E Ulisses Guimarães, no MDB, então maior partido do país, que terminou em quarto lugar. O União Brasil tem as condições básicas para ser competitivo, basta que se una e se encontre dentro de um nome que seja palatável, e que tenha empatia. É um novo player e importantíssimo, no jogo da sucessão. Apesar de ser fragmentado em termos de programas – tem bolsonaristas, direitistas, conservadores – se conseguir se unir em torno de um candidato, terá muitas chances de se colocar como uma possibilidade real de poder, de ir para o segundo turno e disputar a eleição presidencial.
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