Os prefeitos que integram a Confederação Nacional de Municípios criticaram conforme a coluna Radar da revista Veja, sobre as declarações dados pelo presidente Jair Bolsonaro contra a adoção do passaporte da vacina.
Em discurso na última quinta-feira (30), Bolsonaro afirmou que o documento, exigido em cerca de 10% das cidades brasileiras, é “discriminatório” e defendeu a “liberdade” e o “direito” dos que se recusam a receber a imunização contra a Covid-19.
“Prefeitos têm adotado o passaporte da vacinação como medida sanitária, com o objetivo de garantir o maior número de cobertura vacinal de seus munícipes, assim com das pessoas que acessam as cidades, e a consequente redução na circulação do vírus“, diz carta de repúdio divulgada na noite desta sexta.
Os prefeitos defenderam, ainda, que não há vacinação forçada no Brasil, mas que a escolha de não se imunizar traz consequências para o cidadão, uma vez que se trata de questão de saúde pública coletiva.
“É dever do Estado garantir a saúde a partir da redução de riscos de doenças. Importante destacar boletim da Fiocruz publicado nesta sexta, que aponta o passaporte da vacina como importante estratégia para estimular e ampliar a vacinação, e afirma que ‘a proteção de uns depende da proteção de outros’ e de ‘que não haverá saúde para alguns se não houver saúde para todos’”, diz a nota conjunta.