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segunda-feira 20 de setembro de 2021 às 18:54h

Eleição Suplementar em Firmino Alves contará com apoio de 56 mesários voluntários

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Conheça a histórias de três pessoas que contribuirão com a democracia e com a Justiça Eleitoral sendo mesários na eleição suplementar de Firmino Alves

Uma eleição só pode ocorrer se tiver a participação de um principal agente: o mesário. E na eleição suplementar no município de Firmino Alves, no sul da Bahia, 56 mesários contribuirão para a efetivação da democracia na cidade. Os voluntários foram treinados pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) na última semana, na Câmara Municipal de Vereadores da cidade.

E alguns destes mesários já são voluntários há alguns anos. É o caso da agente de saúde, Cristiane Costa Santos Silva, que atua como mesária há seis eleições. “Essa é uma forma em que eu posso contribuir com o processo eleitoral. Para mim, é gratificante exercer a cidadania desta maneira”, afirma. Nesta eleição suplementar, a agente de saúde pensou até em desistir de atuar como mesária, mas acredita que tudo tem um propósito. “Eu acredito que temos que florir onde Deus nos colocou. E, se estou neste lugar, é porque tem alguma razão”, comenta. Para ela, não é fácil trabalhar em uma eleição municipal, mas, “a partir do momento que a gente conhece mais a população, fica mais fácil exercer a função”. Uma das coisas que mais gosta de fazer como mesária é explicar para as pessoas como funcionam as eleições. “É uma forma de contribuir para o conhecimento das pessoas”, avalia.

O jovem Wálison Divino Aprígio, de 27 anos, conta que a vontade de ser mesário veio ainda quando pequeno. “Eu tive oportunidade de entrar em uma seção eleitoral quando era criança, quando minha mãe foi votar. E eu queria saber mais sobre a função deles e me interessei em ser mesário, mas falaram que eu só poderia me tornar um voluntário da Justiça Eleitoral com 18 anos”, narra Wálison, que é designer. “Quando eu completei 18 anos, eu vi um cartaz sobre ser mesário voluntário. Eu me inscrevi e, desde 2012, tenho colaborado com a Justiça Eleitoral”, complementa. Para ele, é uma satisfação servir a democracia. “Quando todo mundo participa através do voto e escolhe seu governante, lá na frente, poderá cobrar aquele candidato e cobrar de daquele que a maioria da população escolheu”. Sobre o trabalho desempenhado no dia da eleição, Wálison afirma que eles estão ali a serviço da democracia, e não de um partido político. “Eu acredito que as pessoas precisam conhecer mais sobre a política, pensar em seus votos, pois vejo que muitas votam por amizade. Mas, elas precisam saber a real função de um prefeito e um vereador para o bem do município”.

Já a educadora Maria Amélia Almeida dos Santos Pinheiro declara que, como educadora, acha que é importante ser mesária. “Para mim, ser mesário é uma forma de mostrar aos alunos como ser cidadão”, pontua. “Como educadora, eu sempre trabalho com temas ligados à cidadania. Eu também acho que esta é uma forma de colaborar com a democracia”. Ela já é voluntária em eleições há 10 anos. “Eu acho que a política diz respeito a nossa cidade, a nossa vida e a nossa cidadania. Como mesária, a gente mostra para as crianças o que é a política real, que é algo maior, é sobre direito, sobre defender uma causa. Eu quero mostrar para os pequenos que a venda de voto, por exemplo, não é exercício de cidadania”, frisa.

A expectativa dos três mesários é que a eleição suplementar transcorra dentro da normalidade, em clima de paz e segurança. Junto com mais 53 voluntários, eles estarão no dia 3 de outubro contribuindo para que os eleitores de Firmino Alves possam escolher o melhor projeto político para o município e para os cidadãos.

Sobre a eleição suplementar

A eleição suplementar para os cargos de prefeito (a) e vice-prefeito (a) do Município de Firmino Alves, no sul da Bahia, será realizada no dia 03 de outubro deste ano. A eleição foi convocada após o TSE julgar o agravo regimental interposto em um recurso eleitoral e manter o indeferimento do registro de candidatura de José Aguinaldo dos Santos. Com a decisão do TSE, os votos a ele conferidos foram anulados, e por isso, uma nova eleição precisa ser realizada no Município. A eleição será regida pelas disposições do Código Eleitoral e nas normas do TRE-BA. A diplomação ocorrerá até o dia 18 de outubro.

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