Após a motociata em Pernambuco, que saiu de Santa Cruz do Capibaribe e terminou em Caruaru, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a atacar o Supremo Tribunal Federal e falou que a tendência é que ocorra uma ruptura que nem ele e nem o povo deseja.
O ministro do Turismo, o pernambucano Gilson Machado, estava na garupa de Bolsonaro.
“O STF não pode ser diferente do Poder Executivo ou Legislativo. Se tem alguém que ousa continuar agindo fora das quatro linhas da Constituição, o poder tem que chamar aquela pessoa e enquadrá-la. Se assim não ocorrer, qualquer um dos três Poderes… A tendência é acontecer uma ruptura. Ruptura essa que eu não quero nem desejo”, destacou o presidente em um vídeo gravado diante de apoiadores em um estacionamento.
Sem citar nominalmente Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, o presidente da República voltou afirmar que “um ou dois” estão “jogando fora das quatro linhas da Constituição” e defendeu que ministros do Supremo sejam “enquadrados” pela população.
“Temos um ou outro saindo da normalidade. Temos um ou dois jogando fora das quatro linhas da Constituição. Nós jogamos dentro das quatro linhas. Mas o povo, como poder moderador, não pode admitir que nenhum de nós jogue fora dessas quatro linhas.”
– No próximo dia 7, todos nós temos um encontro com nosso destino. Enquanto juristas procuram quem é o poder moderador do Brasil, eu digo que o poder moderador é o povo brasileiro – disse.
Ele voltou a fazer críticas a quem atua “fora das 4 linhas”, citando o Supremo Tribunal Federal.
– Temos um ou dois jogando fora das quatro linhas da Constituição. Jogamos dentro das quatro linhas, mas o povo não pode admitir que nenhum de nós jogue fora das quatro linhas. […] Esses que ousam não nos respeitar serão colocados no devido lugar. As imagens da Esplanada dos Ministérios, e da avenida Paulista serão a marca daquilo que o povo quer. Se o povo quer, nós cumpriremos o seu desejo – disse.