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domingo 29 de agosto de 2021 às 14:50h

Ponte de Barra–XiqueXique é atualmente a mais importante e complexa obra da Bahia

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Com 95% das obras de construção concluídas, a ponte é uma realização do Governo do Estado 

O perfil empresarial, nas principais intervenções nos aproximadamente 546 Km da parceria que administra, mantém e conserva o sistema BA-052 do Km zero na altura de Feira de Santana à integralidade dos 83,5Km da BA-160 até a Barra, traduz-se em um estilo de atuação consistente, que também é responsável por uma transformação ponderável no viário das rotas disponíveis no estado, com a construção da Ponte Barra – XiqueXique. Projeto sonhado e idealizado pelo vice-governador João Leão (PP) desde que tinha 6 anos de idade e morava com os pais na cidade de Barra. Falar da ponte com ele é falar de sonho, de boas lembranças da infância, é falar de futuro, progresso e desenvolvimento para esta região da Bahia. “Eu sonhava com uma ponte aqui desde menino, por isso digo e repito: sonhos, acreditem neles”, disse Leão

Vídeo:

A ligação que oportunizará crescimento econômico, é decisiva para o fomento a um dos setores mais fortes da economia regional, gerando empregos e todo um ciclo de atividades que não se encerrará após sua conclusão. Estratégica, a obra é a parte mais significativa de um rol de incrementos capaz de oferecer as condições necessárias e tornar-se parte indelével dos “Avanços da Bahia do Brasil”. Importante para o desenvolvimento baiano, dentro do plano de desenvolvimento elaborado pelo governo, com atuação fundamental do vice-governador, junto a seu braço executor, a Secretaria de Infraestrutura da Bahia.

UMA ESTRADA PARA O FUTURO

Apesar de levar no nome a palavra concessão, a Concef S/A, constitui uma PPP que representa um novo paradigma em termos de modelagem de empreendimentos públicos no estado, dentro de uma visão de integração estratégica que deve prosperar.

Ponte sobre o rio São Francisco ligando Barra a Xique-Xique deve ser inaugurada em outubro
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“É uma das vias mais importantes para o escoamento de grãos, oleaginosas, minérios e da pecuária produzidos no oeste da Bahia. Um empreendimento muito bem estudado, que é indutor de progresso e gerador de empregos. ” Marcus Cavalcanti Secretário de Estado da Infraestrutura “É uma ação de alta complexidade, que tem que atingir, não só os índices de performance, como também, abarcar soluções tecnicamente superiores, mais que sejam mais custo eficientes, pois não se trata de uma via pedagiada”, disse Adrião Borges, gerente de engenharia da CONCEF do Estado(SEINFRA) sob concessão e fiscalização da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia, (Agerba).

Liderada pelo secretário Marcus Cavalcanti, engenheiro com ampla experiência na gestão pública, o sistema viário BA-052 “É uma das vias mais importantes para o escoamento de grãos, oleaginosas, minérios e da pecuária produzidos no oeste da Bahia. Um empreendimento muito bem estudado, que é indutor de progresso e gerador de empregos durante toda a vida útil da contratação, e ataca de forma inteligente várias frentes simultâneas”, afirma o secretário Marcus Cavalcanti. Levados à cabo pelo consórcio vencedor do processo licitatório, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), com composição entre SVC Construções Ltda., TOP Engenharia Ltda, (ambas conhecidas construtoras do ramo pesado) e a Brasquímica, Indústria de Produtos Asfálticos Ltda., a atuação e os trabalhos da Concessionária Estrada do Feijão S/A, são, segundo Adrião Borges, seu gerente de Engenharia, calcada em 4 pilares:

“O primeiro, sem dúvida é a restauração dos 546 Km de rodovia, para os quais, temos 5 anos entre a assinatura de contrato e sua efetiva conclusão em si, com vistas a atender a determinados padrões de desempenho. É um desafio, pois a última grande intervenção pela qual a superestrutura passou – e que sequer foi em sua completa extensão – data de 20 anos atrás. Ainda que o fluxo não seja exatamente intenso, o tempo cobra sua parte de deterioração”, afirmou o experiente engenheiro. “É uma ação de alta complexidade, que tem que atingir, não só os índices de performance, como também, abarcar soluções tecnicamente superiores, mais que sejam mais custo eficientes, pois não se trata de uma via pedagiada.

Obra da ponte que ligará Barra a Xique-Xique atinge 75% de execução - Portal Gov Bahia
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A fonte de receita, é uma contrapartida do Estado. Some-se a isso uma dificuldade de contração de empréstimos, o advento da Pandemia do Coronavírus e à alta de materiais básicos para o segmento, como aço, cimento e insumos betuminosos (que não são repassados ao contrato) e temos um cenário que exige muita ousadia e criatividade na, digamos, ‘engenharia financeira’ do empreendimento”, avaliou Borges. De fato, com as correções pelo IPCA, fica evidente que as correções, quando possível fazê-las, não refletem o custo efetivo das obras. Daí o suporte fundamental da capacidade executiva e financeira das empresas. “É um conjunto de eventos, que realmente causa um impacto bastante preponderante na operação das rodovias. Mas é algo que estamos avaliando detidamente, vendo como as coisas evoluem, antes de tomar qualquer atitude. Estamos observando. Achamos prudente acompanhar como estão se comportando os órgãos reguladores e de controle. Somos pioneiros no tipo de atividade, sabemos que o pioneirismo às vezes cobra um alto preço. Mas definitivamente não queremos ser pioneiros em entrar com processos de pedido de reequilíbrio. Eventualmente, se formos partir para algo assim, só faremos com um embasamento muito bom. Por hora, nossa orientação é manter o nível de serviços alto. Claro, aí há decisões estratégicas, que vão buscar otimização para as nossas ações”. Não para menos. O sistema consiste em um eixo integrador importante para todo o estado, e atravessa 18 municípios. “Se formos encarar friamente, é um complexo que é fundamental para a musculatura logística e produtiva da Bahia”.

Ponte que ligará Barra a Xique-Xique custará R$ 133 milhões
Considerado ‘Pai da Ponte’, o vice-governador João Leão estaria ansioso pela inauguração do empreendimento para região onde viveu desde a infância com os pais / Foto: Reprodução/Instagram

“É uma obra grande, em um prazo relativamente difícil, com muita atividade embarcada. E concluímos que a melhor forma, era abrir um processo licitatório específico, calcado em qualificação técnica comprovada, no sentido de apenas convidar empresas com alta capacidade técnica. ” Artur Lopes Engenheiro de Planejamento e Controle da CONCEF

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Atualmente pouco mais de 90% concluída, mesmo com toda a situação adversa exercendo ponderável pressão em contrário, como previamente descrito, as obras na ponte estão muito perto de chegar no pico de seu desenvolvimento. “É uma obra de grande porte, sob nossa responsabilidade. E o mais importante: está fi cando pronta. Tivemos um hiato de 90 dias de construção ocorrido exclusivamente por conta de falta de insumos. Indisponibilidade mesmo, de entregas programadas, pagas e que não aconteceram. Mas, em novembro de 2021 ela estará entregue, permitindo todo o conforto e segurança na travessia, em janeiro de 2022, inicia a operação com cobrança de pedágio será efetuada uma tarifa equivalente à das balsas, sem os inconvenientes que estas apresentam”, ponderou o engenheiro Adrião, explicando o segundo e emblemático “pilar” da atuação da Concef S/A. Em uma realidade interdependente da ligação pelo rio, que possui seus caprichos, um regime de secas e cheias que limita o tamanho das composições e faz variar de algumas horas para até 8, 10 horas de espera para um travessia, fi ca evidente a expectativa depositada sobre a Concef S/A para que as obras continuem céleres.

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“Da forma como está, temos muita consciência de que além do inconveniente das fi las de espera, há um impacto muito forte no custo do frete das commodities e demais cargas, que são a característica majoritária do tráfego no nosso segmento”, analisa Borges. “A ponte vai trazer muitas vantagens, muito desenvolvimento, novos investimentos por parte do setor privado, é muito promissor”, completou, adicionando ainda: “E tudo isso, em função dessa visão que o governo teve, de inteligentemente tocar em frente este programa, que a Concef S/A tem a felicidade de participar. Estamos muito contentes de estar contribuindo para a história do estado. Afinal, a obra é o ‘carro chefe’ da rodovia e será um ponto essencial responsável pela eficiência total do sistema”, finalizou. Como pode-se perceber, a engenharia propriamente dita, novamente, foi a parte mais evidente do trabalho que envolveu a já mencionada “engenheria financeira”. Neste Ponto, o consórcio foi assessorado pela divisão de rodovias da Sporos Gestão de Valor, na figura de Damião Moreno, ex-VicePresidente de Rodovias da INVEPAR. “A divisão de Rodovias da SPOROS, que vem assessorando a CONCEF, reúne profissionais com larga experiência como executivos e consultores em diversos processos licitatórios e de implantação de concessionárias de rodovias no Brasil”. Ainda, de acordo com Damião “No projeto da CONCEF, também atuaram de forma

Assista abaixo o vídeo da obra em agosto/2021

CONCEF • ESTRADA DO FEIJÃO S/A expressiva os sócios da SPOROS RODOVIAS, Ronaldo Vancellote, ex-Presidente das concessionárias Linha Amarela e ViaRio, no Rio de Janeiro, profissional com vasto conhecimento na implantação, gestão e operação de concessionárias de rodovias e vias urbanas; e Renato Godoi, consultor com mais de 25 anos de experiência em estudos econômicos de viabilidade e estruturação de financiamentos, que liderou a realização das análises econômico-financeiras que vem embasando as decisões da Concessionária”.

Perguntado especificamente a respeito da reorganização para as obras da ponte, ele afirmou: “Atuamos nas negociações com o Poder Concedente (Estado da Bahia/ SEINFRA) para a antecipação em um ano o prazo de entrega da principal obra prevista no Contrato, a Ponte-Travessia Xique-Xique/Barra, que será entregue até o final do corrente ano. A conclusão das obras da Ponte um ano antes do previsto inicialmente foi uma estratégia identificada pelos assessores em conjunto com os “Atuamos nas negociações com o Poder Concedente (Estado da Bahia/SEINFRA) para a antecipação em um ano o prazo de entrega da principal obra prevista no Contrato, a Ponte Travessia Xique-Xique/Barra, que será entregue até o final do corrente ano. ”

Damião Moreno Gerente Sporos Gestão de Valor Acionistas para facilitar a estruturação do financiamento e antecipar a consecução do chamado “completion” técnico principal do projeto. Este aspecto conjugou interesses de todas as partes envolvidas”, revelou o experiente gestor. À frente do esforço construtivo, a Engetec, empresa do Grupo Queiroz Galvão (que está, por sua vez, à frente de outras grandes obras de infraestrutura pesada pelo país, entre OAE’s e Túneis, como no contorno de São Sebastião), que possui amplo expertise e foi eleita como a melhor alternativa, à altura do desafio: “Nós queríamos a melhor obra em qualidade, a melhor obra em prazo e a melhor obra em preço”, simplificou Borges.

“É uma obra grande, em um prazo relativamente difícil, com muita atividade embarcada. E concluímos que a melhor forma, era abrir um processo licitatório específico, calcado em qualificação técnica comprovada, no sentido de apenas convidar empresas com alta capacidade técnica, financeira e disponibilidade de equipamentos. E entre estas empresas convidadas a participar do processo – que foi algo no estilo de Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCi) – elaboramos um termo de excelência, que avaliava desde método de concepção à metodologias, e a Engetec nos surpreendeu com um projeto não apenas muito eficiente, seguro e de qualidade superior, como também muito inovador”, avaliou o engenheiro Artur Lopes, responsável pelo planejamento e controle da CONCEF, aludindo ao alto índice de elementos pré-moldados presentes na composição da estrutura: 90%.

“Desde a as fundações, travessas, pilares, vigas e etc., tudo foi feito em uma verdadeira indústria montada no canteiro, o que eleva o controle de qualidade e nos dá condição de fazer eventuais ajustes imediatamente. Eliminando o transporte, por exemplo, diminuiu-se o risco de causar algum dano a qualquer dos elementos necessários para a montagem da ponte”, revelou Adrião Borges.

CONTROLE E QUALIDADE

O parque de equipamentos necessário para a construção contou com cerca de 100 equipamentos, dentre eles pórticos com capacidade de 30 toneladas, treliça lançadeira de vigas, treliças de balanço sucessivos, guindastes com capacidade de carga que variam de 70 a 350 toneladas, usina de concreto e três canteiros industriais que apoiaram a construção”, disse. De acordo com Junqueira, um dos grandes desafios para a implantação do empreendimento foi a escassez de recursos na região “Foi necessário esforço logístico para a chegada de equipamentos e insumos, o que não foi diferente para os recursos humanos, mas vencemos esses obstáculos criando programas de treinamento e capacitação profissional, contribuindo com o aprimoramento da mão de obra local.”

Outro grande desafio enfrentado pela empresa é o coronavírus. Classificado como serviço essencial, o setor da construção manteve suas atividades, e a Engetec, desde o início da pandemia, vem cumprindo os protocolos estabelecidos pelas autoridades competentes. Mesmo diante do cenário pandêmico, a empresa manteve a data da conclusão da obra prevista para novembro/2021 (Prazo previsto para conclusão das obras contratadas com a ENGETEC).

De acordo com o engenheiro Edgard Montagnoli Junqueira, gerente de contrato para a obra da ponte pela ENGETEC, “Em 2019, a Engetec venceu o processo de contratação promovida pela CONCEF, para a construção da ponte sobre o Rio São Francisco, ligando os municípios de Barra e Xique-Xique. Obra fundamental para melhorar o escoamento dos produtos agrícolas do oeste baiano, para o porto de Salvador. A estrutura da ponte terá 1.014 metros de extensão, em pista simples, com um acostamento, faixa de segurança, passeio para a circulação de pedestres e pista exclusiva para ciclistas; totalmente iluminada” detalhou, confirmando a abordagem voltada à mobilidade urbana, um dos grandes pontos do projeto, prosseguindo: “A ponte conta com um vão principal de 80 metros de comprimento, viabilizado através da metodologia construtiva em balanços sucessivos, por onde passarão as embarcações que naveguem pelo Velho Chico.

Assista abaixo o vídeo da obra em julho/2021

O gabarito navegável tem 50 metros de largura e um calado aéreo de 15,5 metros, permitindo a passagem de embarcações que afl orem da água, com o rio em sua máxima cheia, até essa altura; dois vãos de 60 metros, laterais ao vão navegável e mais outros 20 vãos de 40,61 metros. A ponte tem ainda estruturas para proteger os pilares do canal de navegação contra possíveis colisões. Conhecidas como Dolfi ns, essas estruturas têm dois blocos em cotas diferentes, trazendo a proteção necessária tanto na cota mínima como na máxima do rio”, revela o engenheiro, adicionando que para a construção da ponte serão utilizadas mais de 5 mil peças pré-fabricadas:

“A construtora desenvolveu o projeto básico e executivo, concebendo uma obra de infraestrutura que possibilitasse a industrialização de quase todos seus elementos, o que proporciona maior controle de qualidade, menor geração de resíduos, consequentemente menos agressão ao meio ambiente, menos poluição visual, além da agilidade necessária para atender o prazo do cliente.”, explicou o gerente de contrato da Engetec Edgard Junqueira.

“O processo construtivo é totalmente controlado, sendo possível rastrear todos os seus elementos, da fabricação a montagem, quando e onde foram instalados. Até a conclusão do empreendimento serão aplicados 14 mil metros cúbicos de concreto, 2,7 mil toneladas de aço e cerca 3 mil toneladas de cordoalhas. O “Projeto básico e executivo concebendo uma obra de infraestrutura que possibilitasse a industrialização de quase todos seus elementos, o que proporciona maior controle de qualidade, menor geração de resíduos, consequentemente menos agressão ao meio ambiente, menos poluição visual, além da agilidade. ” Edgard Junqueira Gerente de contrato da Engetec

ACIDENTES EM QUEDA: UM ESFORÇO TAMBÉM DE COMUNICAÇÃO

De acordo com dados divulgados pela concessionária, foi registrada uma expressiva queda superior a 30% no número de acidentes fatais, em base comparativa nos períodos de Janeiro – Agosto de 2019 e Janeiro – Agosto de 2020, despencando de 15 para 8 respectivamente. Prosseguindo, os dados ainda não consolidados para 2021 (ainda que possivelmente apontem algum impacto por conta da Pandemia), apresentam e reforçam esta tendência de queda, ao que a Concef S/A atribui, em boa parte este sucesso ao grande esforço pela manutenção das boas condições técnicas da rodovia, associada a um esforço de comunicação abrangente, que vai do usuário à população e comunidades lindeiras, por meio de assistentes sociais e agentes que fazem a divulgação dos informativos da administradora.

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Por sinal, a empresa pode folgadamente, ser considerada muito “comunicativa”, pois reiteradas vezes promove campanhas e programas voltados não apenas à segurança do tráfego e educação no trânsito como fatores preventivos de acidentes. Ela utiliza seus canais também para alertar e instruir quanto à preservação ambiental, com material educativo direcionado a todos os aspectos de possível impacto pela operação, e divulgando suas próprias ações, como por exemplo, o monitoramento das águas do São Francisco e demais corpos hídricos da região. Além das águas, o ar também é objeto de constante atenção:

“A concessionária realiza mensalmente o monitoramento de Partículas Totais em Suspensão (PTS) junto à ENGETEC e Arvut, empresas responsáveis pela construção e gestão ambiental, respectivamente. Este monitoramento é realizado com o Amostrador de Grande Volume na Área de Influência Direta do empreendimento, permitindo determinar possíveis externalidades temporárias do empreendimento sobre a qualidade do ar. Os resultados são comparados com os padrões de referência estabelecidos pela CONAMA 491/2018. Ainda como medida preventiva, para reduzir a emissão de particulados, periodicamente o caminhão pipa realiza a umectação das vias de circulação, onde a empresa mantém suas atividades”, aponta a Concef S/A.

O TERCEIRO PILAR

Ainda sobre os 4 principais focos e missões da Concef S/A., Adrião explica: “Temos desenvolvido um trabalho muito forte com relação à manutenção, em termos de faixa de domínio, obras de arte corrente, drenagens superficiais, drenagens profundas, em uma rodovia de grande extensão, que possui características muito diversas, tanto de topografia quanto de clima. E manter esta faixa dentro do padrão necessário em cenários tão diferentes é um desafio, de observação às sazonalidades, às características de atividades das regiões que ela atravessa, como, por exemplo, recolhimento de animais na região de pecuária, em uma fazenda da Concessioária, onde o gado eventualmente extraviado pode ficar até 15 dias até ser reclamado por seu proprietário”. Outro fator apontado por ele, é relativo à reeducação dos usuários: “Com a pista em melhores condições, como temos efetivamente conseguido fazer, estamos verificando que os motoristas estão imprimindo velocidades mais altas, então, temos atuado muito neste sentido de alertar para a imprudência e o excesso, para evitar riscos”. Também neste sentido, há uma forte comunicação da Concef S/A no sentido de estabelecer o novo posicionamento do sistema:

“A rodovia agora tem um gestor, que tem responsabilidades e que tem como prioridades segurança e conforto. E aí entramos na seara da orientação correta que as construções lindeiras devem ter para se adequar ao padrão técnico ao qual somos exigidos. Antes, não havia esse cuidado por parte dos locais, especialmente em suas obras, que mesmo fora da faixa de domínio, precisam acessála. E assim temos cobrado muito e estamos muito atentos à eventual interdição de obras que não atendam aos manuais e técnicas estabelecidos. Fazemos portanto, a análise do projeto, elaboramos um parecer, encaminhamos à AGERBA (Agência Reguladora de Transporte do Estado) e em caso de inconformidade acionamos judicialmente. É algo que consome muito tempo. Mas tem que ser feito com critério”, reportou o gerente.

CONCEF S/A FATOS E NÚMEROS

O SISTEMA:

Com extensão de 545,4 quilômetros, o Sistema Rodoviário BA-052 tem início nas
imediações de Feira de Santana, passa pelo município de Xique-Xique,
de onde segue até Barra, na BA-160. A CONCEF até o fi nal de 2021 realizara a restauração
de 250 quilômetros do sistema rodoviário da Estrada do Feijão

INVESTIMENTOS NA PISTA

Até o momento a CONCEF já investiu um total de R$ 70 mi nos serviços realizados nas
estradas e seus dispositivos sob sua administração.

RESTAURAÇÃO

Em 2020, restaurados 53 km de pavimento e em 2021, até julho, já foram restaurados
outros 155 km. Incluindo sinalização horizontal e vertical desses 208 km já concluidos.

SINALIZAÇÃO:

166 km da rodovia (onde não houve obras de restauração) já receberam sinalização
horizontal, melhorando a visibilidade em alguns trechos que estavam com a pintura
desgastada. Ao longo dos meses, mais Tachas refl etivas estão sendo instaladas nos
trechos restaurados e os demais trechos receberão os mesmos dispositivos ao longo dos
próximos meses. Equipes foram direcionadas para manutenção das defensas metálicas
nos trechos sinuosos e montanhosos, além de atividades de melhoria na sinalização de
lombadas, restaurando a pintura das mesmas e substituindo placas de sinalização
antigas e/ou com película inadequada.

PONTE BARRA-XIQUE XIQUE

A obra de construção da ponte sobre o rio São Francisco, com 1.014 metros de
comprimento. Dos R$ 133 mi previstos, já foram investidos aproximadamente R$ 100 mi
e foram gerados mais de 350 empregos diretos e outros 100 indiretos.

SAT:

A CONCEF realizou a instalação de um Sistema de Análise de Tráfego – SAT. São 17 pontos
de contagem ao longo da rodovia em trechos estratégicos que fazem contagem e
pesagem dos veículos 24h/dia.

PONTES

A CONCEF iluminou todas as 34 OAE´s ao longo do sistema rodoviário. Que também
vem recebendo diversos serviços como restauração estrutural, substituição de juntas de
dilatação e instalação de aparelhos de apoio, melhorando o desempenho funcional das
estruturas.

DRENAGEM E OAC (Obras de Arte Corrente)

A CONCEF realizou a requalificação e vem restaurando os mais 350 km de dispositivos de
drenagem e mais

A QUARTA PREMISSA: OBRAS DE ARTE

Com 34 Obras de arte ao todo em seu segmento, a Concef S/A, efetuou a contratação de um trabalho completo de inspeção e avaliação por meio de escritório especializado (MB Engenharia), das estruturas. “Nós verifi camos a equivalência da classe das pontes, até por que elas abrangem períodos construtivos originários em diferentes décadas. Temos dispositivos dos anos 1970, 80, 90, e mesmo com a alteração de tremtipo ao longo do tempo, não detectamos nenhuma sob risco, ou com danos. Mas de qualquer forma, já temos, por exemplo trabalhos preventivos na ponte do Rio do Peixe, que iniciaremos neste semestre”.

Segundo Artur Lopes, um cuidado que vai além, e abrange desde a desobstrução das calhas dos rios, reformas de defensas, passeios, guarda corpos, e mesmo iluminação, uma vez que em sua maioria, as pontes possuem características rurais, com utilização de pedestres. “Mas são pontes para as quais já temos planos de abordagem e tratamentos

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