Marina Silva (Rede) deve decidir conforme a coluna Radar até novembro se vai se lançar como candidata à Presidência em 2022 ou se apoiará outro postulante ao cargo.
Antes, porém, a Rede deve concluir uma série de debates que serão iniciados já a partir do próximo mês. A sigla pretende atualizar o chamado ‘Projeto para o Brasil’, documento com dezoito eixos estratégicos para um país sustentável, apresentado na candidatura de 2018 da ex-senadora.
Marina, que se coloca contra a “polarização” entre Lula e Bolsonaro, defende a viabilização de uma terceira via — e critica a ausência de mulheres no páreo.
Por enquanto, a ex-ministra do Meio Ambiente não fala em alianças, mas diz manter conversas com partidos do campo progressista, além de ter intensificado a agenda de entrevistas e reuniões — com foco na pauta ambiental, direitos indígenas, desenvolvimento sustentável e críticas ao governo Bolsonaro.
“As conversas estão se dando, por enquanto, não em torno de um nome, mas em torno de um projeto comum de país. Tenho dialogado com o PSB, PV e Cidadania para a construção desse projeto que represente a terceira via”, diz a ex-senadora ao Radar.
Para além da corrida à Prediência, a Rede diz ter outras duas prioridades — não menos importantes. A primeira, ultrapassar a cláusula de barreira com a eleição de onze deputados na Câmara e, a segunda, alçar o senador Randolfe Rodrigues ao governo do Amapá.