Um cinegrafista da TV Globo foi forçado a apagar imagens que gravou do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) nesta última sexta-feira (2). Segundo o jornal Valor Econômico, que pertence ao Grupo Globo, um agente da Polícia Federal abordou o profissional e fez a exigência.
O cinegrafista acompanhava a visita de Bolsonaro ao Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia (Cadim), área da União administrada pela Marinha, no Rio de Janeiro, e embarcou junto com o presidente eleito e aliados no cais do Clube Náutico de Itacuruçá.
Ainda segundo o jornal, na Restinga de Marambaia, foi abordado pela PF e forçado a apagar as imagens. Depois, foi obrigado a voltar imediatamente para o local onde embarcou. O policial federal coletou dados e tirou foto do cinegrafista.
Procurada pela publicação, a PF informou que não havia como falar com a reportagem porque hoje não tem expediente.
Mais tensão
Na mesma reportagem, o Valor Econômico informa também que no Iate Clube, onde Bolsonaro embarcou, a imprensa foi expulsa pelo diretor social da instituição, que se identificou apenas como Valdir. O diretor disse ser mili