O PR baiano, partido da base de Rui Costa que tem a Secretaria de Turismo do Estado, saiu das urnas deste ano menor. Tem três deputados federais, Zé Rocha, Jonga Bacelar e Zé Carlos Araújo, o presidente.
Os dois primeiros se reelegeram, Zé Carlos não. Ficou com dois. Tem três deputados estaduais, Paulo Câmera, Vítor Bonfim e Reinaldo Braga. O primeiro, doente, não disputou a reeleição, o segundo se reelegeu, e o terceiro perdeu. Ficou com um.
E agora, como vai ficar no governo de Rui Costa? Fala Zé Carlos Araújo:
– Estamos esperando Rui nos chamar para conversar.
Bolsonaro
No plano federal, Jonga Bacelar, que sempre foi o patinho feio para o governo baiano, visitou Jair Bolsonaro na véspera da eleição e festejou a vitória. E os outros dois?
Zé Carlos Araújo diz que o partido, do ponto de vista nacional, sempre respeitou as alianças estaduais e até agora não tomou decisão sobre a nova situação.
Zé Rocha é mais incisivo:
– Eu votei e apoiei Haddad. Mas sou partidário. Hoje temos 33 deputados, a sexta bancada, alguns foram Haddad, outros Bolsonaro. Vamos ver os projetos que ele (Bolsonaro) vai mandar.
E se o PR se ajustar com Rui cá, mas Bolsonaro não aceitar o jogo duplo de governo lá, mas oposição cá, como é que fica?
Seria algo novo na política brasileira, o alinhamento total. Mas a opção é possível.
Por Levi Vasconcelos