O PSDB planeja realizar, a partir de 18 de outubro, cinco debates que irão ajudar a definir o candidato do partido à Presidência da República.
Os detalhes foram publicados pela Executiva Nacional nesta terça-feira (20) em resolução que formaliza as regras aprovadas no mês passado para as prévias.
Nos últimos dias, conforme a coluna Radar, ficou incerto se a legenda chegaria a lançar um candidato, após Aécio Neves declarar que a sigla estaria correndo o risco de encolhimento caso insistisse na ideia da presidência, a qual chama de um ‘projeto pessoal’ de Doria.
A ideia teve um aceno do presidente do partido, Bruno Araújo, que afirmou que não descartaria a ideia de abrir mão de uma candidatura própria tucana caso o propósito fosse evitar a polarização entre Lula e Bolsonaro.
Fato é que, por ora, o partido bateu o martelo para 2022 e prevê que haverá pré-candidatos. As discussões serão conduzidas de forma presencial em cada uma das cinco regiões do país.
Os locais e datas ainda serão definidos, a depender das contingências da pandemia.
Os presidenciáveis vão debater entre si e, na plateia, estarão os filiados do partido, explica a legenda.
As prévias serão realizadas em 21 de novembro e, caso nenhum candidato obtenha a maioria absoluta dos votos válidos, haverá um segundo turno uma semana depois, no dia 28.
Por enquanto, os nomes cotados para a disputa são o governador de São Paulo, João Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, e o senador Tasso Jereissati, do Ceará.
Pelas regras aprovadas, o grupo dos filiados, fatia mais volumosa do partido e concentrada principalmente no estado de São Paulo, manteve o peso de 25% no total de votos.
Doria esperava que o índice passasse para 50%, mas a proposta apresentada pelo Diretório de São Paulo com esse teor não foi aceita.