O deputado estadual Alex da Piatã (PSD) sugeriu ao governador Rui Costa (PT) a criação de um programa para fortalecer a indústria baiana e a economia local, “ajudando as empresas aqui instaladas a manterem os empregos da população em meio às dificuldades criadas pela pandemia da Covid-19”.
Na mesma indicação, apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado pediu a alteração da Lei 14.275, de 12 de agosto de 2020, para tornar facultativa a aposição do selo Made in Bahia nos produtos fabricados no estado.
Ao defender as medidas, Alex da Piatã apontou ser crucial que governo da Bahia crie condições para estimular as empresas instaladas no estado a aumentarem sua produção e serem mais competitivas, tanto no mercado doméstico quanto no mercado internacional.
“Na conjuntura atual, com a desaceleração econômica decorrente das medidas restritivas tomadas para conter a expansão da pandemia do Covid-19, medidas dessa natureza são ainda mais importantes”, observou, no documento.
De acordo com ele, o objetivo de um Programa de Estímulo à Produção Baiana é melhorar as condições de competitividade das empresas instaladas na Bahia e que tem, dentro da sua estratégia de posicionamento de mercado, a identificação com a Bahia como um fundamento.
Alex da Piatã lembrou ainda que estado possui notoriamente uma identidade e um valor histórico-cultural muito importantes, não só no Brasil, mas no mundo de maneira geral. “Assim”, afirmou, “para determinadas empresas faz muito sentido associar a sua imagem à Bahia”.
Ele defendeu também, que junto com essas medidas, sejam dadas melhores condições de crédito, espaço em campanhas publicitárias do governo da Bahia e pontuação adicional na compra de produtos fabricados na Bahia dentro do programa Nota Premiada Bahia.
“Ao alterar a Lei 14.275 de 12 de agosto de 2020, este Projeto de Lei garante que a adesão ao Programa seja opcional e não obrigatória, de forma que somente aquelas empresas que perceberem que a identificação com a Bahia agrega valor a seus produtos ou serviços participem”, concluiu.