A incidência da praga conhecida como monilíase do cacaueiro já voltou a ser identificada no Brasil, exigindo o cuidado da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), no sentido de contribuir para proteção das lavouras do Sul do Estado.
Conforme o jornal A Tarde, assim que ficou confirmada a presença do Moniliophthora roreri, a entidade passou a manter contatos mais frequentes com o Ministério da Agricultura, visando evitar a expansão da doença.
A praga foi identificada em análise científica realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Goiânia, a partir de amostras colhidas em área residencial urbana no município de Cruzeiro do Sul, no Acre.
Embora a distancia para o estado do extremo oeste do país favoreça os empreendedores baianos, não se pode descartar a disseminação da peste, se não forem tomadas todas as medidas de cautela.
Unificação de métodos – Além do contato com o Ministério da Agricultura, a Faeb já está em rede com outros órgãos públicos interessados na unificação de métodos com o objetivo de evitar a chegada da peste a Bahia.
Segundo o Ministério da Agricultura, mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, as ações de controle e monitoramento da praga vêm sendo desenvolvidas, conforme o Plano Nacional de Prevenção e Vigilância de Moniliophthora roreri, instituído pela Instrução Normativa nº 112/2020.
Teriam sido mais de 1.600 visitas de monitoramento preventivo, ano passado, realizadas por equipes de vigilância e educação fitossanitária com o objetivo de contribuir para erradicação e controle de pragas em todo o País.