O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho enviou um ofício diretamente a Cláudio Castro (PL) pedindo uma escolta policial de dois turnos para ele e sua mulher, a também ex-governadora Rosinha Matheus.
Garotinho diz temer pela própria segurança, já que está parado o inquérito sobre sua agressão quando estava preso em Benfica, na mesma unidade de Sérgio Cabral e do ex-presidente da Assembleia Jorge Picciani.
Segundo o documento, a promotora de Justiça Angélica Glioche teria sido afastada após a identificação do agressor como o soldado da Polícia Militar Sauler Sakalem, que leva o mesmo nome do pai, o também PM e ex-subsecretário da pasta de Administração Penitenciária. As informações foram veiculadas em uma reportagem do programa “SBT Rio”.
“O agressor é policial militar, ostentando, portanto, porte de arma, e os subsídios inerentes a profissão, que, quando deixado nas mãos de pessoas malignas, transformam-se em verdadeiro instrumento de coação aos seus inimigos declarados”, argumenta Garotinho. E segue:
“Se o agressor conseguiu entrar em um presídio, adulterar câmeras, agredir e ameaçar um ex-governador, o que ele não conseguirá fazer pelas ruas?”.