Segundo a pesquisa, os estados, de modo geral, tiveram crescimento nos serviços digitais
Os estados do Rio Grande do Sul e da Bahia, respectivamente, lideraram o ranking geral da capacidade para a oferta de serviços digitais no Brasil. É o que mostra o Índice de Oferta de Serviços Públicos Digitais dos Governos Estaduais e Distrital. Rio Grande do Sul ficou com 91 pontos e o governo da Bahia, com 87,25. Logo depois, aparecem, nesta ordem, Paraná (86,25), Minas Gerais (83,0) e Santa Catarina (80,75).
Acre, com 36 pontos, e Piauí, com 31,50, aparecem no final da lista. O DF tirou nota zero porque não apresentou o questionário dentro do prazo estabelecido. Dessa forma, as respostas não foram computadas.
O levantamento, organizado pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abep-TIC), contou com o apoio da Secretaria de Governo Digital, do Ministério da Economia.
O questionário esteve disponível para resposta durante o período de 8 a 25 de abril deste ano. O convite foi enviado por e-mail aos governadores e aos presidentes das Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação das 27 Unidades Federativas.
Avanços
Segundo a pesquisa, os estados, de modo geral, tiveram crescimento nos serviços digitais apresentados no índice em relação ao ano passado, o que representa um avanço para a agenda digital do Governo Federal.
“Essa competição que a posição no ranking gera vai ser bom para todos. Vamos incentivar isso. Se um determinado estado não está na posição ideal, pegue isso, sente do lado do governador, do secretário, e use essa informação”, afirmou o secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro. “Aí, vamos botar o Brasil entre no mínimo os 15 maiores prestadores de serviços públicos digitais no mundo, segundo a ONU num ranking que já começa a ser coletado no final deste ano.”
Os dados mostram ainda que os estados que mais avançaram na prestação dos serviços digitais em relação a 2020 foram, nesta ordem, Amazonas, Acre e Mato Grosso, respectivamente.
Futuro Digital
O secretário de Governo Digital reforçou que a missão do atual Governo é mudar a vida do brasileiro. “O futuro do governo é digital. Não existirá um governo analógico em poucos anos. E nós somos os responsáveis por criar o futuro do governo”, frisou Luis Felipe.
Segundo ele, o Brasil tem apresentado uma evolução positiva em termos de governo digital em relação a todo o mundo. Em janeiro de 2019, o gov.br, o portal do Governo Federal, tinha pouco mais de 1,5 milhão de usuários. Hoje, o número é de 107 milhões.
“O gov.br cresceu 102 vezes desde que foi lançado. É mais rápido que qualquer startup ou empresa de base tecnológica que a gente vê no jornal, na tv. Nenhuma cresceu tanto como nós. Desses 107 milhões, 87 milhões de brasileiros acessam algum serviço do gov.br todos os meses. Usuários únicos. Isso foi natural. Não precisamos fazer grandes campanhas e mobilizações. Simplesmente oferecemos serviços fáceis de usar para o cidadão, para o cidadão que já estava esperando por aquilo há muito tempo”, finalizou Luis Felipe Monteiro.
gov.br
O gov.br é um projeto de unificação dos canais digitais do Governo Federal. Ele reúne em um só lugar serviços para o cidadão e informações sobre a atuação de todas as áreas do governo.