Com uma bancada reduzida tanto na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) quanto na Câmara Federal após o resultado das eleições de 2018, o prefeito ACM Neto (DEM) preferiu minimizar a perda dos recém-eleitos pelo grupo que migraram para a base do governador Rui Costa (PT). Segundo ele, ninguém de peso ou representativo deixou a oposição.
“Se alguém disputou a eleição conosco e se elegeu mudou de lado e se disputou no palanque de Rui não é perda. Então, posso lhe garantir que ninguém de peso ou significativo ou representativo para o nosso grupo saiu”, minimizou.
No parlamento estadual foram dois dissidentes, podendo chegar a três: Júnior Muniz, eleito pelo PHS, e Tum pelo PSC. O Pastor Tom (Patriota), atual vereador de Feira de Santana, ainda negocia com o governador. Na lista consta ainda o tucano Carlos Geilson, que não se reelegeu. Na esfera federal, o Pastor Abílio Santana, também do PHS, engrossa a fileira.
Questionado sobre Carlos Geilson, que já é cotado para representar a base do governo nas eleições de 2020 na disputa em Feira de Santana, Neto disse que não considera a sua saída como perda. “Carlos Geilson não é perda”, limitou-se a comentar segundo publicou o Bocão News.
Sobre a possibilidade de os estreantes do PHS na AL-BA (Talita Oliveira e Capitão Alden) compor o time, Neto nega qualquer conversa neste sentido.
“Eu tive uma conversa com Igor Kannário apenas, que é vereador, meu amigo e esteve na prefeitura, mas confesso que não tratei de PHS, tenho outros prioridades”, disse, afirmando, entretanto, que “todo mundo que quiser vir para a oposição será bem-vindo, agora eu não tratei disso, por isso não posso opinar”.
Por Fernanda Chagas