Para Jair Bolsonaro, a onda de reportagens negativas em veículos de comunicação estrangeiros tem seu culpado. No caso, como mostra a colunista do Estadão, Eliane Cantanhêde, a campanha de Bolsonaro acusa diplomatas de estarem por trás das reportagens. Os “líderes da campanha” seriam os embaixadores aposentados Celso Amorim e José Viegas.
“A intenção de Bolsonaro, caso vença as eleições, é trazer de volta esses técnicos, fazer uma dança de cadeiras nas embaixadas e principais consulados, cancelar postos abertos por Amorim em pequenos países – que considera ser de alto custo e baixo retorno para o Brasil – e, principalmente, mudar a política externa”, explica a jornalista.