Desde o primeiro turno da campanha eleitoral, foram registrados pelo Brasil diversos atos violentos motivados por discursos políticos. Um dos casos mais marcantes foi o assassinato do mestre de capoeira Moa do Katendê.
A maioria dos agressores são apoiadores de Jair Bolsonaro. E após receber críticas e ouvir sugestões para pedir calma aos seus eleitores, o candidato do PSL à Presidência da República usou o Twitter para se manifestar, mas em tom bastante irônico, pedindo que grupos supremacistas apoiem Fernando Haddad (PT), adversário dele no segundo turno.
“Recuso qualquer tipo de apoio vindo de grupos supremacistas. Sugiro que, por coerência, apoiem o candidato da esquerda, que adora segregar a sociedade. Explorar isso para influenciar uma eleição no Brasil é uma grande burrice! É desconhecer o povo brasileiro, que é miscigenado”, escreveu o capitão reformado, inclusive em inglês, como forma de se defender das críticas que vem recebendo do exterior.