Nesta reta final para a indicação do nome para substituir Marco Aurélio de Mello no STF, André Mendonça, ainda o franco favorito nesta corrida, trabalha em várias frentes conforme a coluna de Lauro Jardim no O Globo, para diminuir sua rejeição pelo Senado — a quem cabe aprovar o escolhido por Jair Bolsonaro.
Mendonça tem conversado com políticos (Ciro Nogueira e Gilberto Kassab, por exemplo), magistrados (Luiz Fux e Gilmar Mendes, entre outros) e, claro, lideranças evangélicas que, em sua maioria esmagadora, o apoiam fielmente.
Fez parte dessa blitzkrieg um abaixo-assinado de evangélicos influentes endereçado na semana passada a Davi Alcolumbre. Pediram apoio para Mendonça e lembraram que em 2022 ele tentará a reeleição para o Senado pelo Amapá, onde, aliás, um a cada três eleitores são evangélicos.
Ainda segundo a coluna, presidente da CCJ, Alcolumbre há pouco mais de um mês chegou a dizer a Bolsonaro que não concordava com o nome de Mendonça (prefere Augusto Aras) e sugeriu que poderia engavetar na comissão a indicação do chefe da AGU.