Segundo o jornalista Guilherme Amado, a principio a ex-ministra Marina Silva não está inclinada a conversar com Lula sobre um possível apoio ao petista em 2022.
Perguntada se aceitaria sentar para falar com o ex-presidente, Marina diz que uma condição para o diálogo seria a admissão de erros por parte do PT, o que não aconteceu.
“O Partido dos Trabalhadores e o próprio presidente Lula não reconhecem erros e, se não reconhecem erros, é porque estão dispostos a continuar errando. Uma das condições para qualquer debate político é que sejam reconhecidos os erros gravíssimos que foram cometidos e que levaram à existência do próprio Bolsonaro”, disse ao colunista.
Defensora de uma frente ampla de partidos progressistas, Marina disse acreditar que ainda dá tempo de construir um nome que rompa com a polarização entre Lula e Bolsonaro.
Mas não citou favoritos.
Também não respondeu se tentará uma nova candidatura, seja à Presidência ou para outro cargo.
Mas e no segundo turno, como ficaria a relação com Lula?
“Segundo turno, só discutimos no segundo turno”.