No primeiro dia sem depoimentos desde o início das oitivas na CPI da Pandemia, os senadores que integram a comissão dedicarão boa parte desta quarta-feira (26) a debates sobre requerimentos de informações e convocações.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o seu antecessor, Eduardo Pazuello, deverão ser chamados novamente a depor. Os membros da CPI deverão ainda convocar nove governadores e 12 prefeitos e ex-prefeitos alvos de operações da PF por desvios de recursos no enfrentamento da Covid-19.
A possível convocação do filho do presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), deve provocar debates acalorados segundo a coluna Radar da revista Veja entre governistas e a oposição. Ele foi citado pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e pelo representante de Pfizer, Carlos Murillo, como participante de uma reunião no Palácio do Planalto.
Outro alvo da comissão deverá ser o ex-assessor especial de Bolsonaro, Arthur Weintraub, a quem o presidente designou para estudar a questão da cloroquina no tratamento da doença.
Na reunião desta terça, o presidente da CPI, Omar Aziz, comunicou aos colegas que a comissão iria apreciar 402 requerimentos. Na pauta oficial, até a noite passada, constavam 42.