O “apoio crítico” dos pedetistas a Fernando Haddad (PT) na disputa do segundo turno presidencial contra Jair Bolsonaro (PSL) é uma “manifestação institucional”, afirmou o deputado federal Félix Mendonça, presidente do PT baiano.
Segundo o parlamentar, a cúpula do partido e o candidato derrotado da sigla à Presidência, Ciro Gomes, não devem subir no palanque de Haddad.
Ciro, inclusive, viajou para a Europa, o que frustrou a expectativa do PT em tê-lo em uma função de destaque na campanha. “Acho que ele volta para votar”, disse Félix.
O deputado ainda classificou como uma “grande sugestão” a defesa feita pela senadora Kátia Abreu (PDT), vice na chapa de Ciro, de que Haddad renunciasse à disputa e, assim, abrisse espaço para o pedetista enfrentar Bolsonaro no segundo turno.
Conforme a Constituição, se ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato antes de ser realizado o segundo turno, “convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação”.
“Concordo com ela e acho que é uma solução viável. Haddad foi prefeito e perdeu em todas as urnas na reeleição para um candidato sem força eleitoral”, defendeu o presidente do PDT na Bahia.
Por Rodrigo Aguiar