O medo de contrair a Covid-19 fez José Sarney abrir mão da presença física dos servidores a que tem direito por ser ex-presidente da República. O cacique do MDB tem 91 anos e só requisita a ida de assessores até sua casa, em Brasília, para ocasiões pontuais. E segundo a revista Veja, pede que sejam breves.
Por lei, quem chefiou o Palácio do Planalto pode utilizar os serviços de quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, e de dois veículos oficiais com motoristas, tudo custeado pela Presidência.
Na segunda, a coluna Radar mostrou que o encontro de Sarney com o presidente Jair Bolsonaro, na semana passada, foi marcado por uma medida de proteção contra o novo coronavírus. Como conversariam durante um café da manhã — e sem máscara, por estarem comendo —, cada um foi colocado em uma ponta da mesa, cumprindo a recomendação do distanciamento social tão desrespeitada pelo atual presidente.
Na quinta, o emedebista recebeu o ex-presidente Lula. Os dois posaram para fotos usando máscaras e se cumprimentando com os punhos fechados.