O candidato à Presidência da República do PSL, Jair Bolsonaro, afirmou nesta última terça-feira (9) que lamenta, mas não tem relação com episódios de violência motivados por seus simpatizantes registrados no país.
O mais recente foi o atentado contra o mestre de capoeira e ativista cultural negro Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê, morto por 12 facadas pelo barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana. Ele confessou ter agido por discussão política. Santana votou e defendeu o presidenciável.
“A pergunta (feita pelos repórteres) deveria ser invertida. Quem levou a facada fui eu. Se um cara lá tem uma camisa minha e comete um excesso, o que tem a ver comigo? Eu lamento, e peço ao pessoal para não praticar isso, mas eu não tenho controle. A violência e a intolerância vêm do outro lado e eu sou a prova disso”, afirmou.
A declaração foi dada na frente da casa do empresário Paulo Marinho, onde o parlamentar passou a terça gravando vídeos da campanha para a campanha presidencial em segundo turno.
Questionado se considerava que o clima está belicoso, ele respondeu que “não está tão bélico assim, não.” “Está um clima acirrado, pela disputa, mas são casos isolados que a gente lamenta e espera que não ocorram”, afirmou Bolsonaro.