Novas linhas de crédito para micro, pequenas e média empresas, prorrogação de vencimento de impostos e anistia de tributos são algumas das medidas apontadas como necessárias e urgentes para a sobrevivência do comércio durante e após a pandemia do coronavírus, segundo representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA).
O presidente da instituição, Carlos Andrade, o coordenador da Câmara de Assuntos Tributários, Bruno Branco, e o consultor econômico, Guilherme Dietze participaram da audiência pública virtual sobre “A sobrevivência das atividades econômicas no cenário da Covid-19”, realizada, na quarta-feira (28), pela Comissão Especial para Avaliação dos Impactos da Pandemia da Covid-19 da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), presidida pelo deputado Angelo Almeida.
Na oportunidade, os representantes da federação apresentaram números sobre o impacto da pandemia nos setores de produção, comércio, emprego e renda e apontaram medidas que consideram fundamentais para reação da economia.
Andrade ressaltou que as análises e propostas de ações são feitas pela federação, em conjunto com as câmaras de dirigentes lojistas e sindicatos do comércio da Bahia. A conclusão das representações é de que 2020 foi um ano difícil, mas as perspectivas para 2021 são ainda piores. “Quando acreditamos que iríamos recuperar, veio a segunda onda da pandemia”, lamentou.
Segundo o presidente da Fecomércio-BA, o momento preocupa principalmente no que se refere a crédito e pagamento de tributos municipais, estaduais e federais. “Esses impostos precisam ser estudados. A questão não é só postergar o pagamento, mas anistiar. Como é que se paga imposto com o comércio fechado?”, questionou.