Com a confirmação das anulações de suas condenações pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dará seguimento ao projeto de se colocar novamente na cena política nacional e estruturar a candidatura à Presidência da República em 2022.
A disputa eleitoral, porém, não deve ser tratada de forma direta. Lula tem dito que o importante agora é falar sobre a necessidade de acelerar a compra de vacinas para o novo coronavírus e de elevar o valor do auxílio emergencial.
A estruturação das alianças ficará para o ano que vem. Mas sob o pretexto de encontrar soluções para o combate à pandemia, saídas para a crise econômica e definir ações dos políticos que se colocam na oposição ao governo Jair Bolsonaro, o ex-presidente deve manter conversas com partidos de esquerda e até com nomes ligados ao centro, como o senador Renan Calheiros (MDB-AL).