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Golpe da simulação agora é com troca de seringas para fingir aplicação de vacinas / Foto: Reprodução
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terça-feira 13 de abril de 2021 às 16:44h

Golpe da simulação agora é com troca de seringas para fingir aplicação de vacinas

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Casos de servidores de Saúde que simulam aplicação de vacina contra covid-19 mostram uma nova técnica para enganar as pessoas que enfrentam pacientemente longas filas de imunização.

Segundo o jornal Diário do Poder, o novo golpe abandona a atitude tantas vezes flagrada de enfiar a agulha no braço das pessoas sem, no entanto, injetar o líquido.

Agora, o esquema é trocar a seringa com vacina por outra, de conteúdo desconhecido, às escondidas, dentro do cooler onde as doses são mantidas sob baixa temperatura.

Ao menos um caso suspeito em Brasília foi denunciado ao governo do Distrito Federal, em caso gravado em vídeo durante vacinação no drive thru do shopping Iguatemi no Lago Norte. Mas há outros casos, país afora.

Em um dos vídeos gravados em posto de vacinação drive trhu não identificado e publicado pelo Diário do Poder, um detalhe ajuda a caracterizar a fraude: a seringa com vacina retirada do frasco tem um detalhe em azul, enquanto a seringa utilizada para “vacinar” a pessoa é totalmente branca.

Assista:

É tudo muito rápido, como mostram outras imagens viralizadas, que flagram a enganação.

O “modus operandi” é sempre o mesmo: a pretexto de guardar o frasco com vacina no cooler, o funcionário que aplica a doses aproveita trocar a seringa, em gesto muito rápido, que dura fração de segundo.

Nos vídeos, a “técnica” se repete: para ganhar a confiança de quem vai receber a vacina, aplicadores exageram mostrando com detalhes o frasco contendo a vacina e a retirada da dose com utilização da seringa. Na sequência, aplica o golpe e não a vacina.

No DF, a aplicadora exagera em explicações, depois se afasta a pretexto de guardar o frasco de vacina e, sem necessidade, mete a mão com a seringa no cooler, quando se suspeita que a troca tenha sido feita – Fotos: Diário do Poder.

Com a seringa em uma das mãos, avisa que vai guardar o frasco, “para não estragar”. Neste momento, o crime é cometido: ao devolver o frasco ao cooler, o(a) aplicador(a) descarta a seringa que leva em outra mão, num gesto muito rápido, ensaiado, e pega outra já com outra substância.

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