Jair Bolsonaro tem sido aconselhado por amigos ligados ao Judiciário a anunciar sem demora o futuro integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga aberta com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio, em julho.
As relações do governo com o STF azedaram após o ministro Luís Roberto Barroso mandar instalar a CPI da Covid no Senado, a pedido da oposição.
Juristas experientes acham que o decano Marco Aurélio poderá aproveitar as despedidas para “dar o troco” em Bolsonaro. A informação é da coluna de Cláudio Humberto no Diário do Poder.
Uma das principais apostas nos tribunais superiores é a de que, em seu discurso de despedida, Marco Aurélio baterá o bumbo do impeachment.
Ao antecipar a despedida para 5 de julho, dias antes do previsto, Marco Aurélio pediu que o presidente só indique seu substituto após sua saída.
No STF, o pedido de Marco Aurélio sinaliza que ele não deseja ver seu discurso final rivalizar em repercussão com o anúncio do substituto.
Experiente, Bolsonaro anunciou Nunes Marques com Celso de Mello no cargo, esvaziando a repercussão do seu contundente “canto dos cisnes”.