O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou na madrugada deste sábado (3) que teve um teste positivo para a Covid-19. O chefe de Estado argentino fez o exame depois de ter sentido sintomas compatíveis com a doença. Ele recebeu a segunda dose da vacina Sputnik V há quase dois meses — a imunização nem sempre impede a contaminação pelo coronavírus, mas sim o agravamento da Covid-19. Por isso, segundo especialistas consultados pelo #Acesse Política afirmaram que a contaminação ocorre, mas na maioria a doença não afeta os pulmões dos vacinados
“Ao terminar este dia, depois de apresentar febre de 37,3º e uma leve dor de cabeça, fiz um exame rápido no qual testei positivo”, disse Fernández em sua conta oficial no Twitter.
Fernández trabalhou durante a tarde, na sexta-feira, na residência oficial de Olivos, na capital Argentina. À noite, quando se preparava para jantar, apresentou os sintomas leves.
O presidente argentino tomou as duas doses da vacina Sputnik V, do laboratório russo Gamaleya. A primeira injeção foi aplicada no dia 21 de janeiro, no hospital Posadas, em Buenos Aires, e a segunda em 11 de fevereiro, de acordo com fontes ligadas à Presidência.
No caso da Sputnik V, estudos a partir da fase 3 de testes clínicos mostraram eficácia 91,6% na prevenção da Covid-19, como indica um artigo revisado por pares publicado na revista científica Lancet em fevereiro. Para casos graves, a proteção constatada foi de 100%. O estudo indica que a vacina não dá a garantia completa de que uma pessoa não vá contrair a doença. No entanto, os imunizantes impedem, de modo efetivo, que o quadro de saúde evolua para uma situação mais grave.