O candidato do PDT, Ciro Gomes, afirmou que vê espaço para crescimento do apoio a ele nestes últimos dias. “Tem 43% do eleitorado que admite mudar de voto e eu tô de olho nisso aí”, afirmou.
Ciro também advogou mais uma vez contra a polarização política. “Esta confrontação odienta entre (Jair) Bolsonaro e o PT vai levar o Brasil ao abismo”, disse. “Se antes eu dizia que eu queria ser presidente, agora eu falo que eu tenho de ser presidente para enfrentar isso.”
Durante a coletiva aos jornalistas, realizada na porta da fábrica da GM onde Ciro participou de plenária com sindicalistas, um homem passou pela rua gritando Bolsonaro.
Ciro disse então que vai lutar pela reconciliação do País e contra o “fascismo” que alguns apoiadores de Bolsonaro emanam. Ele também afirmou que vai “tirar a máscara” do capitão da reserva.
Questionado sobre o eventual impacto que a delação do ex-ministro Antonio Palocci poderia ter no quadro eleitoral, Ciro pregou moderação aos eleitores.
“Se eu fosse o povo brasileiro não deixaria me levar por estes assuntos de última hora”, disse.