Ícones do centrão têm atuado contra a indicação do ministro da Justiça, André Mendonça, para a próxima vaga do Supremo Tribunal Federal (STF), que será aberta em julho, com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. Parlamentares procuraram Jair Bolsonaro para dizer, segundo a coluna de Bela Megale, que a escolha de Mendonça seria “um erro” e que ele seria o “Fachin” de seu governo.
Edson Fachin é apontado por políticos do Centrão como exemplo de “traidor”. Indicado ao STF pela então presidente Dilma Rousseff em 2015, o ministro despontou na corte como um dos maiores defensores da Lava-Jato, operação que atingiu o coração do PT, partido de Dilma, e suas lideranças.
André Mendonça é tido entre os auxiliares de Bolsonaro como um dos nomes com maior chance de serem indicados à próxima vaga do STF. Pastor, Mendonça é um nome que cumpriria a promessa do presidente de nomear um evangélico para a corte. O ministro tem boa relação com magistrados de diferentes vertentes do tribunal, como Luiz Roberto Barroso e Dias Toffoli.