Após ser noticiado sobre a morte do ex-deputado federal e dirigente histórico do PCdoB, Haroldo Lima nesta quarta-feira (24), diversos políticos se pronunciaram nas redes sociais ou encaminharam notas a imprensa.
Haroldo tinha 81 anos e faleceu por complicações da Covid-19 em Salvador.
Rui Costa, governador da Bahia
“Eu quero lamentar a morte do Haroldo Lima, ex-presidente do PCdoB, abraçar a família, prestar solidariedade, meus sentimentos a toda militância do PCdoB, meus sentimentos. E faremos uma homenagem a ele hoje, ao longo do dia. Essa doença tem levado pessoas muito importantes, pessoas que, independentes de terem cargos políticos ou não, pessoas que compõem o ente querido de cada família. Então, além de político, o Haroldo era alguém que representava o sentimento de família, de amor ao próximo. Fica o nosso abraço aqui”, falou o governador.
Jaques Wagner, senador
“Com profunda tristeza recebi a notícia da morte do meu amigo e companheiro Haroldo Lima. Grande referência da esquerda e principais lideranças do Brasil, Haroldo enfrentou a ditadura militar e tem uma vida dedicada à luta contra as desigualdades sociais e injustiças no nosso País. Para mim, foi uma grande honra o convívio com esse gigante, que me ensinou muito sobre amizade, democracia e liberdade. Mais uma vítima da #Covid19, que segue provocando tanta dor aos brasileiros. Haroldo Lima, presente!”
Olívia Santana, deputada estadual
“A dor é tanta que nem cabe no peito. Perdemos um dos nossos imprescindíveis, um coração verdadeiramente socialista parou de bater, diante da barbárie da #covid_19, que se alastra no Brasil, consumindo a vida de milhares de brasileiros. Até quando vamos suportar isso? Meu abraço afetuoso para Solange, sua esposa, e para familiares e amigos, que sofrem com essa terrível perda. Siga em paz, meu bom e amado amigo.”
Davidson Magalhães, presidente estadual do PCdoB
“Recebo a gélida e sufocante notícia que meus olhos resistem a ler e os meus sentimentos a decodificar: perdemos Haroldo Lima. Deixa de bater um dos corações mais generosos, íntegro, entusiasmado e combativo, que convivi nestes meus 41 anos de militância política.
A última vez que ouvi sua voz, dia 08/03, foi me solicitando alguém para conduzí-lo ao hospital. Não mais aquela voz contundente dos discursos, porém rouca e abatida. É muito duro e sofrido, na condição de amigo, admirador, companheiro e presidente do PCdoB da Bahia, que é a sua cara e alma, ter que a partir de agora conviver com o vácuo da sua ausência.”