O Brasil tem a maior média de mortes diárias, considerando os últimos sete dias, no mundo. Segundo o cálculo do site “Our World in Data”, ligado à Universidade de Oxford, o índice do país na última segunda-feira (22), dado mais atualizado na plataforma, era de 2.305, mais do que o dobro do segundo neste ranking, os Estados Unidos, com 978.
De acordo com o “Our World in Data”, os outros países com maiores médias diárias de mortes no momento são México (470), Rússia (407), Itália (404), Polônia (308), França (264), Ucrânia (244), República Tcheca (204) e Hungria (195). Ainda segundo o site, o Brasil também supera a média de toda a União Europeia (2.233), da América do Norte (1.547), da Ásia (939) e da África (296).
Nesta terça-feira (23), o Brasil ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 3 mil óbitos por Covid-19 registrados em 24 horas: segundo o consórcio de veículos de imprensa formado por EXTRA, O Globo, G1, Folha de S. Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, foram 3.158, o que dá uma média de um a cada 27 segundos. O país chegou a 298.843 mortes pela doença e a média móvel diária, de acordo com o consórcio, ficou em 2.349. O total de casos subiu para 12.136.615, sendo 84.996 notificados em 24h.
Quatro estados tiveram ontem seu dia mais letal desde o início da pandemia. São Paulo registrou 1.021 mortes em 24 horas, totalizando 68.623. O secretário de Saúde do governo paulista, Jean Gorinchteyn, ressaltou, em entrevista à Globonews, que “apesar de chocarem, porque são vidas que se perderam, eles (os dados) não retratam essas 24 horas. São dados que eram represados no fim de semana e que foram aportados de forma abrupta agora nos dados de terça-feira (ontem). No Paraná, foram 311 mortes contabilizadas em 24h, totalizando 15.166. Em Santa Catarina, 182 óbitos foram registados ontem , totalizando 9.833. O Espírito Santo também bateu seu recorde de registro mortes num único dia: 72, somando 7.053.