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sexta-feira 19 de março de 2021 às 17:37h

Prefeitos pedem que Ministério da Saúde mude regras de reserva de vacinas

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A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) enviou ofício ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e ao futuro ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pedindo que o Ministério da Saúde promova a reavaliação das atuais diretrizes e lidere uma nova estratégia de uso das vacinas.

A entidade conforme a coluna Radar, quer “providências em caráter urgentíssimo” para analisar e promover novas regras e condições para a reserva das segundas doses de vacinas contra a COVID-19. Segundo os prefeitos, o pedido tem o objetivo de ampliar o alcance de mais pessoas, acelerando a imunização da população brasileira.

“Até a presente data, as diretrizes estabelecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) foram no sentido de que haja garantia da reserva para as segundas doses, ou seja, de todas as doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde aos Estados e Municípios, somente 50% fossem utilizadas para a aplicação da primeira dose”, argumentam.

A frente propõe a recomendação do uso imediato como primeira dose de 90% dos lotes que forem disponibilizados pela vacina Coronavac, reservando 10% para as segundas doses. Cada município está adotando um período para a aplicação da segunda dose dessa vacina. “Neste sentido, se todos os municípios passarem a adotar o prazo de 28 dias, haverá um maior espaçamento entre as doses e maior otimização da sua aplicação”, explicam.

“Já a vacina da AstraZeneca é fundamental que também seja padronizado o prazo de 12 semanas entre o intervalo entre a primeira e a segunda dose, o que também possibilita que todo o estoque seja utilizado, não havendo necessidade de reserva para a segunda dose. Desta forma, haverá maior tempo hábil para recomposição dos estoques e, ao mesmo tempo, uma ampliação dos grupos alvos a serem vacinados em todo o país, em menos tempo”, sugerem.

O documento, assinado pelo presidente da FNP, Jonas Donizette, ressalta ainda que é preciso melhorar o processo de gestão do uso das vacinas a partir de uma regionalização da distribuição — garantindo o fornecimento da mesma vacina para cada localidade, o que facilitaria o controle dos estoques.

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