Diante da notícia de que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, teria pedido demissão do cargo, alegando questões de saúde, a pasta emitiu uma nota, neste domingo (14), negando a informação da substituição.
“O Ministério da Saúde informa que, até o presente momento, o ministro Eduardo Pazuello segue à frente da pasta, com sua gestão empenhada nas ações de enfrentamento da pandemia no Brasil”, diz o comunicado.
A informação do pedido de exoneração foi divulgada mais cedo pelo jornal O Globo, com base em informações repassadas à reportagem por interlocutores de Bolsonaro.
Segundo a apuração, Pazuello teria pedido o afastamento para que pudesse se recuperar. Para além das especulações, o fato é que o ainda ministro se reuniu no sábado (13) com Bolsonaro no hotel de trânsito onde mora. Na reunião, que não constava na agenda oficial, estavam outros ministros militares, incluindo Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Fernando Azevedo (Defesa).
A possível movimentação na gestão da pasta central no enfrentamento à crise do novo coronavírus surge no momento em que parlamentares do Centrão pressionam por maior destaque no governo Bolsonaro como moeda de troca para apoio ao atual presidente para uma reeleição em 2022, sobretudo diante da volta do ex-presidente Lula ao contexto eleitoral.
Mais cotada
O principal nome cotado para assumir a pasta é o da médica cardiologista goiana Ludhmila Hajjar, do Incor e da rede de hospitais Vila Nova Star. Ela já foi pleiteada para o cargo com a demissão do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, em abril do ano passado.
Saiba quem é a cardiologista cotada para assumir lugar de Pazuello na Saúde