Integrantes do governo de Jair Bolsonaro jamais assumirão isso publicamente, mas, conforme a colunista Bela Megale do jornal O Globo, em reservado, parte dos auxiliares do presidente diz que a decisão que restabelece os direitos políticos de Lula tem que ser “comemorada”.
Em um momento em que Bolsonaro está cada vez mais pressionado por erros na condução da pandemia da Covid-19, Lula, que tem alto índice de rejeição dos brasileiros, é visto pelos aliados do presidente como “opositor ideal” na eleição de 2022.
O ministro Edson Fachin acatou um pedido de habeas corpus da defesa de Lula e anulou todas as condenações contra o ex-presidente proferidas por Curitiba. Com isso, restabeleceu os direitos políticos do líder petista.