Nada é mais importante nesta semana para a Paulo Guedes do que a votação de quinta-feira (25) no Senado da PEC Emergencial, que cria mecanismos de ajuste fiscal para União, estados e municípios — ou seja, a desvinculação das despesas obrigatórias.
É o que Guedes tem dito a interlocutores do mercado financeiro, conforme a coluna de Lauro Jardim: esse “novo marco fiscal” é a contrapartida para a concessão do novo auxílio emergencial.
Ou, outra forma, Guedes afirma que os R$ 25 bilhões mensais que o Tesouro gastará agora com o auxílio será compensado com as fartas economias que o governo fará no médio e longo prazos a partir da desvinculação.