Jair Bolsonaro mantém sua posição de querer demitir o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, a despeito de gestões em contrário de Paulo Guedes.
De acordo com relatos de ministros do entorno de Bolsonaro, o presidente “não engoliu até hoje” conforme a coluna de Lauro Jardim uma frase dita por Castello Branco há três semanas — a de que a insatisfação dos caminhoneiros com os reajustes do diesel não era “um problema da Petrobras”, pois o aumento dos custos dos caminhoneiros não era resultado dos reajustes dos combustíveis, mas de outros fatores.
Afirma um ministro:
— Ali, foi a gota d’água. Depois, vieram os aumentos desta semana e o copo transbordou.
Bolsonaro, de acordo com um relato de outro aliado, considerou “imperdoável” a atitude de Castello Branco. Na avaliação de Bolsonaro uma greve dos caminhoneiros hoje seria um problema maior do que enfrentar uma crise na Petrobras.
Bolsonaro continua, nesta tarde, decidido a demiti-lo.
Se pretender mesmo levar adiante a ideia, terá que enviar ao conselho de administração da Petrobras um pedido de destituição de Castello Branco. O conselho tem reunião marcada para terça-feira.
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