Davi Alcolumbre (DEM-RR) trabalhou 24 horas por dia do último fim de semana até terça-feira para eleger o MDB na vice-presidência do Senado. Não o fez sozinho: Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) investiu nas mesmas articulações.
A cadeira estava prometida ao PSD. Mas foi negociada segundo o jornalista Lauro Jardim, com os emedebistas depois de o partido abandonar a candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) e se alinhar a Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Flávio Bolsonaro se empenhou nas conversas pró-MDB com os colegas até a última hora, no plenário, na terça-feira, quando Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) derrotou Lucas Barreto (PSD-AP).
O filho do presidente repetiu o discurso de Alcolumbre: pelo “equilíbrio” e a “pacificação do Senado”, é melhor ter a maior bancada da Casa (15 senadores) como aliada. O governo, naturalmente, pensa o mesmo.