O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) respondeu a Jair Bolsonaro (PSL), que disse ser covardia do tucano os ataques feitos durante a campanha.
“A covardia é dele de desrespeitar as mulheres, os negros, os pobres”, disse o tucano à Folha de S.Paulo no último sábado (22). “Ele deve estar envergonhado do que ele fala.”
Alckmin voltou a dizer que não ataca o adversário, só expõe as suas declarações. “As pessoas precisam conhecer o candidato”, justifica.
O tucano telefonou para a reportagem para reagir às declarações do adversário.
Na véspera, Bolsonaro disse por telefone à reportagem que o tucano “pegou pesado”.
“Eu não tenho tempo para rebater esse festival de baixaria. Podia perguntar da merenda, da obra do Rodoanel, da Odebrecht”, disse o candidato do PSL, mencionando denúncias contra a gestão do tucano, ex-governador de São Paulo. “É covardia do Alckmin.”
Questionado se Bolsonaro exagerava na exploração da facada que levou e que o obrigou a ficar hospitalizado na reta final da campanha, o tucano disse que não acompanhava.
Seu programa na TV já mostrou o capitão reformado ofendendo mulheres e elogiando o venezuelano Hugo Chávez.
O tucano explorou também a proposta de recriar a CPMF feita pelo assessor econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes. “Se Bolsonaro for eleito, prepare o seu bolso”, diz a peça.
“Bolsonaro já disse que quem vai comandar a economia do Brasil é um banqueiro milionário, Paulo Guedes. O banqueiro já disse o que pretende fazer: menos imposto para os ricos, mais imposto para os pobres”, critica.