Já está pronta no Planalto, apenas aguardando a assinatura do presidente da República, o texto que reestrutura a Polícia Federal. A Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) será extinta e dará lugar a outras três diretorias. Também será criada a função de diretor-geral adjunto, uma espécie de braço-direito do chefe da PF.
Entre os policiais federais, existe segundo a coluna Radar, uma preocupação sobre não ter sido feito um estudo técnico a respeito das mudanças. Eles acreditam que a reestruturação é uma decisão política e poderá afetar os resultados da instituição.
Atualmente, a Dicor é chefiada pelo delegado Igor Romário, integrante da Lava-Jato de Curitiba e um dos únicos nomes da gestão anterior que permaneceram na direção da PF.
Com a mudança na cúpula da PF em 2020, Igor permaneceu na função após o ministro do STF Alexandre de Moraes determinar que fossem mantidos os delegados envolvidos nas investigações das fake news e financiamento de atos antidemocráticos.