A última parcela do Auxílio Emergencial foi paga em dezembro de 2020. O benefício criado pelo governo federal socorreu 68 milhões de brasileiros desde o início da pandemia da Covid-19. Mas a não prorrogação do programa, pode criar um impacto negativo de 6% no comércio do estado da Bahia apenas no primeiro trimestre deste ano. A avaliação é de Carlos de Souza Andrade, presidente do Sistema Fecomércio-BA.
“Nós achamos de suma importância que essa ajuda emergencial seja aprovada, infelizmente, sendo bem claro, as autoridades de Brasília às vezes atrapalham pois não pensam nos estados e municípios. Brasília pensa mais politicamente em Brasília”, disse, em entrevista ao Bnews.
O comércio vinha ganhando fôlego após a flexibilização das atividades econômicas e chegou em seu melhor momento, ainda segundo Andrade, no fim do ano passado com o pagamento do décimo terceiro salário. O varejo conseguiu um incremento de 20% a 30% durante esse período.