O partido do presidenciável Jair Bolsonaro, PSL, foi o que mais destinou recursos para o Nordeste, de acordo com levantamento do G1, como base em dados da parcial da prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A sigla destinou o equivalente 67,4% do total.
A região é um dos desafios na corrida eleitoral do presidenciável, que está em terceiro lugar (16%) entre os eleitores do Nordeste, segundo a pesquisa Ibope divulgada na terça-feira (18). Haddad lidera com 31% e Ciro aparece em seguida, com 17%. Abaixo do ranking, ficam Marina Silva (6%) e Geraldo Alckmin (5%)
O ex-presidente do partido, Luciano Bivar, é candidato a deputado federal pela Paraíba e recebeu 1,8 milhão da própria legenda, segundo a parcial do TSE.
Na Bahia, a legenda lançou 14 candidaturas a deputados federais e 27 a deputados estaduais. Uma das principais apostas do partido no estado é a candidata a deputada federal Dayane Pimentel, que recebeu R$210.000 da direção nacional da legenda.
Outros partidos
Por outro lado, entre os repasses do Novo, grande parte (95,9%) foi para o Sudeste. A candidatura de Rogerio Chequer a governador de São Paulo levou a maior fatia de recursos. O Novo defende que não usa os fundos eleitoral e partidário e que o dinheiro do diretório vem de filiados e apoiadores.
Já o PSB aposta na chapa para o governo de Pernambuco, para a qual repassou mais de R$ 6 milhões. Paulo Câmara, candidato a governador, e Luciana Santos, candidata a vice-governadora, receberam R$ 4,5 milhões e 1,7 milhão, respectivamente.
O PRB se destaca por ter destinado 17% dos repasses para São Paulo e 10,2% para candidaturas do Rio de Janeiro. Em SP, o deputado federal Celso Russomanno recebeu R$ 1,5 milhão.
Já no Democratas, 19,2% do montante transferido para candidaturas também foram para o RJ. Eduardo Paes tenta se eleger governador e recebeu R$ 3,9 milhões da sigla. Os deputados federais Sóstenes Cavalcante e Laura Carneiro tentam manter o posto e também conseguiram parte do montante, cada um com R$ 1 milhão.