O presidente Jair Bolsonaro usou a sua conta no Instagram para convidar os seus 18 milhões de seguidores a entrarem para a Parler, uma rede social que se apresenta como uma alternativa de “liberdade de expressão” ao Twitter e virou a favorita da base mais radical do presidente americano, Donald Trump — sobretudo após seu afastamento pelo Twitter e pelo Facebook por incitação à violência. A plataforma foi banida de Google, Apple e pela Amazon, na sexta-feira.
Segundo o jornal O Globo, Bolsonaro fez duas postagens: uma no sábado pela manhã e outra neste domingo, convidando as pessoas a acessarem a rede social.
Também no sábado, o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, foi um dos entusiastas do trumpismo que também convidou seus seguidores no Twitter a o seguirem também no Parler, depois que Trump foi definitivamente afastado do Twitter na noite de sexta-feira.O assessor internacional do Planalto, Filipe Martins, fez o mesmo. Ambos, no entanto, continuam no Twitter.
O Parler tem feito sucesso entre o público conservador com a proposta de não censurar as publicações de seus usuários. Jair Bolsonaro e seus três filhos mais velhos fizeram conta na plataforma em julho de 2020.
A proposta do aplicativo, que tem como slogan a frase “Leia notícias e comente livremente”, é de que reportagens, artigos e publicações de blogs sejam compartilhados e discutidos pelo usuários.
Apple, Google e Amazon removem app
Primeiro, a Apple e o Google o removeram de suas lojas de aplicativos alegando que ele não havia monitorado suficientemente as postagens de seus usuários, permitindo muitas que incentivam a violência e o crime. Então, no final do sábado, a Amazon disse ao Parler que tiraria a empresa de seu serviço de hospedagem na web na noite deste domingo devido a repetidas violações de suas regras.
A mudança da Amazon significa que toda a plataforma do Parler em breve ficará offline, a menos que seja capaz de encontrar um novo serviço de hospedagem neste domingo.