Conforme o Portal de Holanda, a influencer bolsonarista Pietra Bertolazzi, ex-assessora do governo de João Dória, publicou nesta quinta-feira (24) áudios que recebeu da primeira-dama de São Paulo, Bia Doria.
Nas mensagens, Bia defende o marido, o governador João Doria, do post que a DJ fez no Instagram, com fotos do político sem máscara, criticando o fato do governador ter imposto medidas mais fortes aos paulistas durante a pandemia, e ter sido fotografado sem o ítem de proteção.
TRETAAAAAA!
Bia Doria parece que não gostou de terem tirado foto do João Doria… pic.twitter.com/Jubzm11W3T— Douglas (@REDEDOUGLAS) December 24, 2020
“Recebi algumas mensagens bizarras hoje da primeira dama de São Paulo. Acho que ela não gostou de ter tido que voltar para o Brasil. Dica para quem não quer usar máscara na “pandimia”: diga que estava tomando um cafezinho, afinal você teve um ano duro implementando uma ditadura no seu estado”, escreveu Pietra..
Nos áudios, Bia diz que a influencer é uma “vigarista” e que colocou alguém para tirar a foto do governador enquanto ele tomava um café no momento do clique, sendo esse o motivo de ele estar sem máscara. Em outro post, a influencer chega a chamar as máscaras de prevenção contra a Covid-19 de “focinheiras” e critica o fato de Doria ter feito lockdown, medida aplicada amplamente no mundo para frear o avanço das mortes pela doença.
Pietra Bertolazzi, que se descreve como “antifeminista”, é conhecida nas redes por seus posicionamentos extremistas.
Férias de Dória nos EUA
João Doria já estava nos Estados Unidos quando cancelou suas férias e decidiu voltar ao Brasil após o seu vice ser diagnosticado com Covid-19. Ele chegou a São Paulo nesta quinta (24) e pediu desculpas por ter feito a viagem, muito criticada em meio ao endurecimento de regras durante a pandemia em São Paulo.
Vacinação em SP e brasileiros atrás do mundo na imunização
Também hoje (24), São Paulo recebeu o quarto lote com 5,5 milhões de doses da vacina CoronaVac, O Estado de São Paulo se adiantou em relação ao resto do País e comprou as vacinas antes mesmo de Jair Bolsonaro que desautorizar o ministro da Saúde na compra dos imunizantes. Agora, embora o governo federal tenha apenas 2 contratos firmados com fabricantes, o Brasil segue atrás dos demais países na campanha de vacinação.