Integrantes da cúpula do DEM avaliam que, com a adesão de 11 partidos ao bloco de Rodrigo Maia (DEM-RJ), a disputa com Arthur Lira (PP-SP) para fazer um sucessor na presidência da Câmara zerou. Para os próprios aliados de Maia, até a última sexta-feira (18), Lira, que é o candidato apoiado por Jair Bolsonaro, “ganhava de 3 a 0”. Com a adesão dos partidos que contabilizam 281 deputados, o jogou empatou.
Para o grupo, conforme a coluna de Bela Megale, a vantagem de Lira acabou e a batalha daqui para frente será ainda mais acirrada. Eles avaliam que, antes, o deputado do PP enfrentava um adversário que jogava parado. O que mantinha a inércia de Maia foi a espera do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que acabou vetando sua reeleição. Além disso, há a dificuldade de encontrar um nome aceito por todos os partidos.
O nome preferido de Maia para a disputa é o de Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que não agrega nomes do própria sigla, o PP, a mesma de Lira, e ainda desperta a ameaça do MDB deixar o grupo. Com isso, hoje a tendência é que Baleia Rossi (DEM-SP) seja o candidato.