A Força Aérea Brasileira implantou o Núcleo do Centro de Defesa Cibernética da Aeronáutica (NuCDCAER). O objetivo é proporcionar maior segurança ao Sistema de Controle e Defesa do Espaço Aéreo e às Atividades Espaciais. No contexto das novas ameaças aos recursos tecnológicos, é importante ampliar o Poder Aeroespacial.
Com 100 anos da criação da Concepção Estratégica “Força Aérea 100”, o ambiente cibernético é um domínio de interesse fundamental para a operação. O Estado-Maior da Aeronáutica (Emaer) é o responsável pelo estudo de implementação do NuCDCAER na estrutura organizacional do Centro de Computação da Aeronáutica de Brasília (CCA-BR). E, também, por, posteriormente, promover medidas administrativas de desativação do NuCDCAER e ativação do Centro de Defesa Cibernética da Aeronáutica (CDCAER), previsto para até dezembro de 2023.
A primeira fase da implantação é destinada à seleção e capacitação de pessoal, redistribuição de tarefas não relacionadas à defesa cibernética e o incremento de capacidade de proteção. O prazo para finalização é até junho de 2022.
O processo inicial será feito pelo Centro de Computação da Aeronáutica de Brasília (DF) e, em seguida, centralizará os meios de potencial da capacidade das ações de defesa cibernética para o cumprimento da missão do Comando da Aeronáutica (Comaer).
“A FAB não pode ficar fora da evolução tecnológica e, por isso, daremos seguimento na segurança dos trâmites de dados que desenvolvemos e transmitimos. A visão do Emaer foi de reestruturar e consolidar uma Organização Militar centralizada e dedicada a prover toda coordenação, supervisão e gestão como um todo”, explica o chefe da Terceira Seção da Terceira Subchefia do Emaer, coronel Claudio Duarte Faria.