Dezembro e janeiro prometem muita movimentação na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), mesmo virtual. Tecnicamente, há série de decretos a serem votados e também a LDO. E politicamente há eleição da mesa diretora, até 2 de janeiro.
Segundo a coluna de Levi Vasconcelos no A Tarde a questão seria o acordo firmador em 2018, Nelson Leal, do PP de João Leão, ficaria e depois passaria para Adolfo Menezes, do PSD de Otto Alencar. Agora, Nelson se queixa intramuros de que herdou um déficit de R$ 170 milhões do hoje senador Ângelo Coronel, também do PSD, e este ano veio a pandemia. Ou seja, só cumpriu tabela.
Nessa, o melhor dos mundos para ele seria conforme Levi, se o TSE aprovasse a tese da reeleição para a Câmara e Senado. Não deu. Agora, ele teria que aprovar a toque de caixa uma emenda constitucional reabilitando a reeleição, o que depende de 38 votos. Dizem na AL-BA que ele até tem isso, mas com o aval de Rui Costa.
Na mesa
Embora o PP de Leão queira permanecer no comando da AL-BA, Rui Costa tem dito que é contra, tanto pelo princípio da reeleição, como para o cumprimento do acordo feito em 2018.
De qualquer forma, Rui Costa estará no olho do centro decisório, até porque 2022 está chegando, ACM Neto é um adversário competitivo e adoraria ver um racha na base governista.
Os aliados de Otto e Leão sinalizam que tudo será resolvido no diálogo. Ninguém quer briga neste momento. Só Neto ganharia.