Lideranças de diferentes partidos — incluindo governistas — discutem cancelar parte do recesso em janeiro para aprovar pendências de 2020 na agenda econômica que não forem votadas, além de focar nas articulações para sucessão da Câmara e do Senado.
Líderes afirmam no G1 que deve haver um esforço concentrado de 14 a 17 de dezembro no Senado e no Congresso para tocar medidas econômicas, mas o tempo pode não ser suficiente. Por isso, as férias de janeiro, a partir do dia 5, podem ser canceladas para que se faça um esforço por votações importantes.
Deputados e senadores admitem que, se o Supremo Tribunal Federal (STF) liberar a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) para Câmara e Senado, o cancelamento do recesso também ganha força.
A disputa mais acirrada dominará os bastidores do Congresso. Por isso, acreditam líderes, dificilmente parlamentares deixarão Brasília e vão aproveitar o mês para articulações. A eleição da nova Mesa Diretora acontece em fevereiro.