O médico de Diego Maradona, Leopoldo Luque, foi acusado formalmente de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, de acordo com informações publicadas neste domingo (29) no jornal esportivo “Marca”.
O médico terá que testemunhar perante o Ministério Público por suspeita de negligência médica nos últimos dias de vida do ex-jogador. Foi autorizada também, por um juiz, busca na sua casa e na sua clínica.
Há a suspeita ainda de que Maradona não teve alta médica quando foi transferido de uma clínica, após ser operado de tumor na cabeça, para a casa onde morreu, em Tigre (30 km ao norte de Buenos Aires).
A procuradoria que saber se o astro recebeu os cuidados necessários e quais foram as circunstâncias de suas últimas horas.
Uma pessoa próxima à família revelou à agência France Presse na sexta-feira (27) que “já existem irregularidades”.
Matías Morla, advogado e amigo de Maradona, denunciou na quinta-feira “que a ambulância demorou mais de meia hora para chegar à casa onde estava o [camisa] 10”. Por isso, ele avisou que irá “até o fim” para esclarecer o ocorrido.
“A investigação foi iniciada porque é uma pessoa que faleceu em casa e ninguém assinou a certidão de óbito. Não quer dizer que haja suspeitas de irregularidades, mas é isso que está sendo apurado”, disse a fonte, que pediu anonimato.