Na primeira noite de dezembro do ano passado, quando aglomerações ainda não eram um risco para a saúde pública, cerca de mil pessoas lotaram a Ópera de Arame, palco mais conhecido de Curitiba. Elas estavam no local para a gravação do especial de fim de ano do cantor Roberto Carlos, tradição responsável por lembrar aos brasileiros que é hora de olhar adiante.
Foi nesse contexto que Sergio Moro, então ministro da Justiça, ganhou uma salva de palmas oferecida pelo “Rei” e conheceu o empresário Dody Sirena, responsável pela carreira do músico há 27 anos e, agora, figura determinante para os próximos passos do ex-juiz da Operação Lava-Jato.
Segundo a coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo, Moro fechou um contrato para que a empresa Delos Cultural administre sua imagem e a carreira como palestrante corporativo. A Delos é um braço voltado à área do conhecimento dentro da DC Set, que tem Sirena como sócio-fundador e já atuou junto a uma constelação nacional e internacional, que inclui desde Michael Jackson a Fafá de Belém, passando, é claro, por Roberto Carlos.